Universidade | Vida | Memórias

||| Frases | Pedro Nunes Filho |||
 Universidade | Vida  | Memórias

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V Mostra de Filmes Temáticos Matizes da Sexualidade | Entrevista

2006

Intercâmbio Cultural no Projeto Xiquexique | 2006

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Entrevista sobre a V Mostra de Filmes Temáticos Matizes da Sexualidade | 2014

 

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Lançamento da Revista ÂNCORA na Universidade Federal da paraíba | 2015

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Projeto Graffiti Visualidades Urbanas | 2008

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Entrevista sobre o Projeto Presença da UFAL em Penedinho | 2005

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Entrevista na TV Educativa – Instituto Zumbi dos Palmares | Maceió – AL | sobre o Projeto Presença da UFAL em Penedinho | 2005

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Saudação final no Simpósio Nacional de JORNALISMO, Participação e Cidadania | 2014


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Pedro Nunes fala sobre o seu filme Closes. Lançamento no Teatro Lima Penante | 1982

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Após defesa de tese doutoral, lançamento da exposição Variantes Arquitetônicas de Barcelona na Biblioteca Central da Pontifícia Universidade de São paulo | 1996

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Uma das sessões de lançamento de CLOSES |1982 |

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Cena do filme em super-8 Registro que documenta a primeira greve dos estudantes da UFPB pós 1964

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Pedro Nunes e Davi Campos no lançamento do livro As relações Estéticas no Cinema Eletrônico na Universidade Federal de Alagoas

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Participação no Festival de Cannes | 1994

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Lançamento da Revista ÂNCORA

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Sobre Universidades 

“Precisamos de UNIVERSIDADES mais humanizadas, metacríticas, sincronizadas com a Modernidade Líquida, fluidas, horizontalizadas – do ponto de vista de sua burocracia – e cada vez mais transdisciplinares.” Pedro Nunes | 2015 | Memorial Acadêmico

“A universidade deve não somente fomentar a produção de obras audiovisuais, mas ser o celeiro das discussões e pesquisa nas áreas em que se propõe a investigar. Esse é o papel de uma universidade plural que se preocupa com a formação, a pesquisa e  a construção da cidadania”. Pedro Nunes | 2006 | Cineclube Antes Arte do que Tarde

“O potencial humano é o forte de qualquer universidade séria”. Pedro Nunes | 2006 | Cineclube Antes Arte do que Tarde

“O conhecimento universitário deve ser configurado a partir de uma perspectiva que Boaventura Santos denomina de “conhecimento pluriversitário”. Devemos persistir em conceituar as crises e redefinir o papel social da universidade produzindo novas institucionalidades”. Pedro Nunes | 2010 | Revista DECOMTUR

“Cada universidade é um universo que atua e interage em contextos regionais distintos. A universidade é um espaço natural de construção do conhecimento científico contextualizado com as dinâmicas da realidade, dos movimentos sociais, da indústria e do próprio mercado. Esse é o caminho do conhecimento pluriversitário fundado na participação, no comprometimento, na responsabilidade e que implica na excelência do processo de formação acadêmica”. Pedro Nunes | 2010 | Revista DECOMTUR

“Cada universidade é um continente com seus mecanismos de controle, contradições, pontos de fuga e paradoxos. Cada educador é uma espécie de fio entrelaçado dessa rede de protagonistas que habitam continentes em regimes de aprendizado constante”. Pedro Nunes | 2015 | Memorial Acadêmico

Sobre as Universidades Brasileiras ◄

Com algumas exceções, há algo de errado com as nossas universidades brasileiras. Muitas dessas instituições públicas possuem relevância em níveis regionais, nacionais e internacionais no âmbito do ensino, pesquisa e extensão. No entanto, vivem sangrando ou se debatendo em praça pública por problemas mínimos ou por razões extremamente complexas. Trata-se de um retrato verbal triste que muito bem espelha a situação de nossas universidades. Essas instituições acadêmicas – que qualifico como poderosas –  vivenciam estados diferenciados de indigência. Isso é lamentável e, ao mesmo, tempo paradoxal visto que cada uma dessas instituições com a sua singularidade se caracteriza enquanto espaço de aprendizados dinâmicos, formação acadêmica e de produção de conhecimentos. Essas máquinas institucionais manejadas por humanos da própria casa estão inchadas com vícios enraizados e com imensas necessidades. Os grupos de excelência, as pesquisas de ponta, os laboratórios inovadores, os Programas de Pós-graduação bem avaliados e as experiências diferenciais existentes em cada universidade transcorrem na contracorrente. Esses segmentos relutam contra as miopias e travas istrativas e, ainda, precisam caminhar no embate diário com a burocracia correndo o risco de terem seus recursos de projetos aprovados em editais tolhidos ou inviabilizados. Não quero ser repetitivo, precisamos ir além das aparências. Essa é a realidade que se apresenta com traços distintos em cada universidade de cunho público. Somos agentes das universidades e podemos interferir em sua dinâmica complexa.  É difícil, eu sei.  No geral, quero dizer que há problemas de gestão e desempenho que atravessam Coordenações, Departamentos, Núcleos, Direções de Centro, Conselhos, Pró-reitorias e as próprias Reitorias que seguem dependentes e engessadas pela União. Habitualmente há problemas no quadro de professores e servidores técnico-istrativos que são escamoteados, ou seja, não são encarados face a face. Nossas universidades públicas necessitam de reviravoltas institucionais. Requerem, em sua dimensão múltipla, de muito mais autonomia, participação, fluidez, compromisso, transparência, planejamentos criativos e redesenhos de sua funcionalidade. Reclamam de iniciativas com dimensões projetivas, organizações mais flexíveis, ousadia, investimentos, cortes e avaliações constantes. As universidades brasileiras com toda a sua força e papel social de destaque precisam ser literalmente reconfiguradas. Essas reconfigurações paradigmáticas devem ser acompanhadas por ações efetivas em termos de políticas públicas em Educação da União que atendam as demandas das universidades públicas e de iniciativas gestadas em cada universidade para debelar as suas próprias crises. Essa crise geral que envolve as universidades é, por sua vez, também um reflexo das incipientes políticas governamentais que não priorizam a educação. Ou seja, as universidades também devem encarar o Planalto Central e encarar a si próprias. Diálogo é também embate de argumentos e propostas de mudanças. Sem essa dimensão de crítica e metacrítica de olhar para si e mergulhar nos seus próprios problemas as universidades perderão a sua força propulsora de lidar com o conhecimento que envolve o ensino, a pesquisa e a extensão. Sem essa dimensão caminharão cambaleantes. Advogo o contrário: universidades públicas brasileiras com força acadêmica, com a excelência da graduação e pós-graduação, com destaques e avanços de sua produção científica, com inserção social, com da união e envolvimento da própria iniciativa privada que só requisita o que é de melhor de nossas instituições quase sempre sem contrapartida. É o que penso no momento sobre as nossas universidades públicas. Posso aprimorar essa compreensão. A própria universidade nos favorece a pensar e construir modelos diferenciais de universidades que enfrentem os seus conflitos e saibam abraçar o futuro com rearranjos e os pés no chão. Obrigado pela atenção! Pedro Nunes | 2010 | Conferência Semana Extensão – UFPB

Sobre a UFPB 

“Penso numa UFPB muito mais arrojada, menos esquemática e em plena sintonia com a pluralidade de vozes acadêmicas. Penso numa instituição que dialogue muito mais com seus poucos Centros e que tenha em conta as demandas e projetos dos Departamentos e Coordenações. Penso em uma istração e um Centro que contra argumentem de forma ágil   e mais intensa com os Departamentos cujas demandas são por vezes desconsideradas. Penso em uma nova institucionalidade na UFPB com traços mais orgânicos em sua institucionalidade onde o pensamento crítico sobre ao modo de gestão não possa ser interpretado como afronta pessoal. Penso na UFPB enquanto um bem público com mecanismos de participação e avaliação permanente”. Pedro Nunes | 2010 | Revista DECOMTUR

Sobre Universidades ◄ 

“SER docente e SER discente integram o universo complexo das práticas de ensino interligadas à pesquisa e extensão. Interagir nesses espaços educativos resulta em vivenciar contínuos aprendizados tanto para quem exerce a prática educativa de ensino como para quem vivencia a prática discente”. Pedro Nunes | 2015 | Memorial Acadêmico

“Na universidade, aprendemos processualmente a indagar sobre a natureza dos fenômenos e posteriormente, realizar diferentes modalidades de pesquisas tanto na graduação como na pós-graduação, com a finalidade de se produzir ‘novos’ conhecimentos. As diversas práticas de pesquisas existentes no cotidiano das universidades resultam na edificação de importantes os em direção aos avanços do conhecimento e podem implicar diretamente no processo de desenvolvimento científico e tecnológico de uma determinada região ou país.  O ato de se pesquisar objetos delimitados, reclama perspectivas metodológicas de base complexa que mobilizam dimensões subjetivas iluminadas pela persistência e pelo rigor acadêmico”. Pedro Nunes | 2015 | Memorial Acadêmico

Sobre Universidades ◄

“Sempre afirmamos que a pesquisa é um dos pilares das instituições universitárias. Renova o conhecimento e interfere em realidades específicas por meio de buscas aprofundadas, análise e síntese”. Pedro Nunes | 2015 | Memorial Acadêmico

“Na universidade, cotidianamente nos deparamos com uma série de conflitos de ordem interpessoal entre alunos, professores e servidores. Também nos confrontamos com problemas de ordem burocrática, de infraestrutura e de atualizações laboratoriais. No entanto o princípio norteador de cada universidade é sempre buscar a solução de todos esses conflitos, no sentido de superar as diversas crises que afetam os nossos templos do conhecimento.  Precisamos repensar o papel social das UNIVERSIDADES, ou melhor, necessitamos recriá-las enquanto ambientes de produção do conhecimento, de desenvolvimento da tecnologia, de interações entre a Arte, Tecnologia e a Ciência. Precisamos de UNIVERSIDADES mais humanizadas, metacríticas, sincronizadas com a Modernidade Líquida, fluidas, horizontalizadas – do ponto de vista de sua burocracia – e cada vez mais transdisciplinares”. Pedro Nunes |  Memorial Acadêmico

►Sobre a VIDA ◄

“Metaforicamente posso afirmar que a vida é um caleidoscópio povoado por complexidades. O meu percurso acadêmico integra facetas desse caleidoscópio multicolorido e em preto e branco”. Pedro Nunes | 2012 | Revista + Cinemases | 2015 | Memorial Acadêmico

Sobre MEMÓRIA E MEMORIAIS 

“Os memoriais acadêmicos carregam em sua estrutura significante a marca discursiva da AUTOreflexividade. A partir de uma temporalidade do presente, essas narrativas focam em aspectos relevantes de um tempo ado e, também, podem livremente apontar para um tempo analítico futuro. Os memoriais acadêmicos se constituem enquanto gênero narrativo com a predominância da AUTOreferencialidade. Tratam-se de uma retrospectiva em prosa que se ocupa de um falar de si contextualizado. Possuem característica que envolve o conhecimento de si e também expressam inter-relações com o outro. Os movimentos de AUTOreflexividade presentes nos memoriais de natureza acadêmica revelam ainda complexas relações dos sujeitos produtores de memória com a história. Os memoriais remetem, de forma contínua ou descontínua, às trajetórias e percursos vividos pelo sujeito que reconstitui a sua história de vida no contexto acadêmico ou fora dele”. Pedro Nunes | 2015 | Memorial Acadêmico

“Através do recurso das memórias acadêmicas, as dinâmicas das universidades são evidenciadas pelo dispositivo do relato autobiográfico. O ado do autor e sua própria relação com a universidade são prolongados no tempo presente. O conjunto dessas memórias e outras modalidades de registros tecem uma memória coletiva que delineia a história de cada universidade que é entretecida por vários tempos e subjetividades.  
As memórias acadêmicas autobiográficas obedecem a um raciocínio lógico e, também, podem envolver o esquecimento, algo que foi literalmente apagado ou riscado da memória humana de forma consciente ou inconsciente. O esquecimento enquanto parte da memória dos sujeitos sociais pode estar vinculado ao estado da mente ou a uma atitude de manipulação que pretenda desconstruir ou forjar novas identidades”.  Pedro Nunes | 2015 | Memorial Acadêmico

 “A MEMÓRIA é um exercício de reconstrução pautado em referências que interligam o presente ao ado. Também, em um sentido oposto, pode abraçar uma temporalidade que envolve a “esperança presente das coisas futuras”. Pedro Nunes | 2015 | Memorial Acadêmico

Sobre a CLOSES 

“No ano de 1982 finalizei Closes. Tive que submetê-lo à censura, em sessão exclusiva, com agentes policiais federais empunhando metralhadoras no próprio local de exibição – Teatro Lima Penante da UFPB. A cena foi um verdadeiro acinte. Eu e o professor Everaldo Vasconcelos não tivemos medo. Havia uma multidão em pânico do lado de fora do Teatro, que nos dava amparo. O filme ganhou visibilidade por sua ousadia quanto a abordagem temática e cenas de truculência em torno de um filme independente. Depois de finalizado e com várias exibições, Eleonora Menicucci concorda em incluir depoimento sobre sexualidades e as militâncias em torno do tema”. Pedro Nunes | 2015 | Memorial Acadêmico

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